sábado, 4 de agosto de 2012

Labidochromis caeruleus (Nkhata Bay )

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    Ficha Técnica
  • Nome popular: White.
  • Nome científico: Labidochromis caeruleus
  • Família: Cichlidae
  • Origem: África - Lago Malawi (Mbuna)
  • Características: Corpo com um branco azulado forte e brilhante, barbatanas peitoral, dorsal e anal brancas e debruadas de preto; a caudal é toda branca.
  • Sociabilidade: É um mbuna bastante pacífico. Não causa problema algum com peixes de outras espécies. Aconselhável para iniciantes.
  • Ph: De 7.5 a 8.5º.
  • Gh: De 4 a 6 dH.
  • Kh: De 6 a 8 dH.
  • Temperatura: 22º a 28ºC.
  • Tamanho adulto: Aproximadamente 10 cm.
  • Alimentação: Herbívoro, alimentos industrializados ricos em vegetais.
  • Reprodução: Incubador bocal maternal. Bastante fácil de se reproduzir em cativeiro. Duração de aproximadamente 21dias.
  • Dimorfismo Sexual: Os machos apresentam as ricas pretas, tanto na barbatana dorsal como na peitoral, bem mais grossa que as das fêmeas. Os chamados “egg spots” podem aparecer em alguns machos, mas não é sempre.
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    Ficha Técnica
  • Nome popular: Peixe Jóia.
  • Nome científico: Hemichromis bimaculatus
  • Família: Cichlidae
  • Origem: África - Rios
  • Características: Têm o corpo de um marrom bastante avermelhado, sendo o tom vermelho bem mais presente na região ventral, essa bonita cor, é cortada por diversas linhas longitudinais, formadas por pequenos pontos de um azul claro, quase néon. Barbatanas seguem o mesmo padrão do corpo, sendo que a dorsal é também debruada por duas finas linhas, a primeira a azul seguida por uma avermelhada.
  • Sociabilidade: São bastante agressivos, e quando em período de reprodução tornam-se mais ainda quando se tornam também bastante territoriais.
    Predadores natos, não devem ser colocados junto a peixe menores e/ou muito pacíficos.
  • Ph: De 6,5 a 7,5º.
  • Temperatura: 25º a 28ºC.
  • Tamanho adulto: Aproximadamente 11 cm.
  • Alimentação: Onívoro, aceita bem praticamente qualquer tipo de alimento industrializado, bastante voraz, gosta muito de receber alimentos vivos e/ou congelados.
  • Reprodução: Macho e fêmea limpam um lugar, normalmente uma pedra, no aquário, escondido e de difícil acesso para o ninho. A desova e fertilização é feita alternadamente. Após isso ambos irão montar guarda cerrada ao ninho de depois aos alevinos.
  • Dimorfismo Sexual: Praticamente impossível sexar por exames externos.



           
Chalinochromis brichardiNome científico:Chalinochromis brichardi
Nome popular (BR):Ciclídeo Mascarado
Nome popular





Família:Cichlidae
Distribuição geográfica:Leste africano
Comportamento:Territorial, pode ser tornar agressivo com indivíduos da mesma espécie ou semelhantes.
Tamanho adulto:12 cm
pH:8,0 a 9,0
Temperatura:24 a 27oC
Dimorfismo sexual:Não há.
Alimentação:Ração, artêmia salina, branchonetas, tubifex etc.
Aquário mínimo recomendado:200 litros
Reprodução:Ovípara.
Adequado para plantado?Não.
Biótopo:Lago Tanganyica
Informações adicionais:


Tipos de Brichard
Mensagem

Tropheus duboise

Neolamprologus brichard

Tropheus moori (Kiaser Ikola)

Julidochromis marlieri

Tropheus moori (Bemba Red)

Neolamprologus brichard (Albino)

Neolamprologus leleupi

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 Labidocromis Yellow






Biótopo:
Lago Malawi - Mbunas

Distribuição Geográfica / População:
Podem ser encontrados no lago na costa oeste entre Charo e Chizi Poin e na costa este entre Cape Kaiser e Lumbaulo. Exemplo de populações: Nkata Bay; Lions Cove; Ruarve; Chadaga.

Características da água:
Temperatura: 23ºC a 28ºC
Ph: 7.8 a 8.6
Kh: 4 a 8º

Alimentação:
É uma espécie omnívora e, por isso, é recomendável uma alimentação variada. Ainda assim a dieta deverá ser rica em vegetais, pelo que toleram perfeitamente flocos e granulado próprios para Mbunas. A comida congelada também é adequada desde que ponderada em proteína.

Dimorfismo Sexual:
Os machos tendem a ser mais corpulentos com as cores mais vivas, sendo as riscas pretas mais intensas. Os "egg spots" também podem ajudar na diferenciação. As fêmeas são mais pequenas e com cores mais esbatidas. Por vezes é difícil distinguir machos dominados das fêmeas.

Tamanho Máximo:
Aproximadamente 10cm sendo as fêmeas geralmente mais pequenas.

Comportamento:
É dos mbunas mais pacíficos tendo uma boa relação com todos os outros tipos de mbunas. No entanto a sua passividade pode trazer complicações com espécies ferozes, pelo que deverá haver uma escolha cuidada de espécies com agressividade semelhante.

Reprodução:
Incubador bocal maternal. O acasalamento realiza-se num local para onde o macho atrai a fêmea num ritual de movimentos giratórios sobre os ovos depositados. No ritual, a fêmea deposita ovo a ovo no solo, o macho fertiliza-o e a fêmea coloca-o na boca dando início à incubação. Ao fim de 10 dias os ovos eclodem mas a fêmea irá protegê-los na sua boca durante mais 15 dias. No final do período de incubação os alevins são libertados, completamente formados e auto-suficientes para procurarem a sua própria alimentação. O número de ovos por cada incubação depende do tamanho da fêmea sendo normalmente entre 15 e 30.

Tamanho mínimo do aquário:
100 Litros

Outras Informações:
No seu meio natural habita dois tipos de biótopos, nas margens rochosas e nos leitos de Vallisnerias existentes no Malawi, habitando entre os 2m e os 35m de profundidade.
Tal como nos outros aquários de mbunas, as TPAs regulares são essenciais ao bem-estar do peixe.








 

Nome Popular: Livingstone
Nome Científico: Nimbochromis livingstonii
Família: Ciclídeos
Habitat: África ( Lago Malawi)
pH: 7.7 a 8.3
Temperatura: 25º a 29ºC
Dureza: 10º a 20º gH
Tamanho Máximo: 25cm
Sociabilidade: Casal
Agressividade: Agressivo
Manutenção: Fácil
Zona do Aquário: Meio
Aquário Mínimo: 160L
Alimentação: Flocos, Sticks, spirulina, larvas de mosquito,artêmias, fígado e verduras.
Características Conhecido pelos nativos do Malawi como “Kaligono” que significa Dorminhoco.
Ciclídeo predador do grupo dos Haps .Gosta de águas pouco profundas , arenosas com poucas pedras e vegetação abundante (Valisnérias).Possui manchas brancas e marrons semelhante a camuflagem militar por todo corpo e nadadeiras.Os machos adultos se tornam azulados e na época da reprodução perdem totalmente sua camuflagem. As fêmeas podem imitar este padrão na época da desova.Os machos possuem ocelos na nadadeira anal enquanto as fêmeas , além de não possuí-los, são menos vistosas. Permanece , às vezes , quieto espreitando a presa , podendo até se fingir de morto . Pouco territorialista , não deve ser mantido com Mbunas pequenos.
Reprodução: Os machos formam haréns, com cerca de 3 a 6 fêmeas , não sendo recomendado manter casais, pois a pressão reprodutiva sobre a fêmea pode estressá-la e até mesmo matá-la. O macho faz um ninho na areia , junto a uma zona rochosa, no qual a fêmea deposita os ovos em várias jornadas, se retirando para deixar que o macho os fertilize.Após a fertilização , a fêmea os recolhe e realiza outra desova (chegando até a 100 ovos).A incubação é bucal e pode durar entre 21 e 30 dias.Quando os alevinos são liberados , já são independentes.



sexta-feira, 3 de agosto de 2012





Nome comum: Ampulária Bridgesi
Nome Científico: Pomacea bridgesi
Família: Ampullariidae
Habitat: América
pH: 6.5 7.5
Temperatura: 25ºC a 30ºC
Dureza: --
Tamanho Máximo: No aquario atigem entre 6cm a 10cm.
Na natureza pode atingir ate os 15 cm
Sociabilidade: sozinho ou grupo
Agressividade: pacífico
Manutenção: Facil
Zona do Aquário: fundo
Aquário Mínimo: 60L
Alimentação: comem algas, folhas mortas, restos de alimentos e peixes mortos
Características:
A Pomacea bridgesi é um dos poucos que podem ser mantidos em aquarios plantados sem causar grandes danos; comem além das algas, folhas mortas, restos de alimentos e peixes mortos; entre outras Pomaceas conhecidas, estão as Pomacea canaliculata e Pomacea paludosa, estas duas havidas devoradas de plantas.
Reprodução:
Colocam seus ovos em locais húmidos mas nunca submersos, o aquário de reprodução deve ser tampado para manter o ar húmido. Esta espécie não é hermafrodita, necessitam formar um casal para a reprodução.
 

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                                           PACU (PIARACTUS MESOPOTAMICUS)








     

                 
      
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É um desafio reproduzir um peixe, sendo para tanto necessário entendê-lo, observá-lo e oferecer-lhe as condições de que necessita para sobreviver e reproduzir. O processo de Hipofisação é um orgulho da ictiologia brasileira, tendo sido proposto pela primeira vez por Rodolpho T. W. G. von Ihering e colegas em 1935 no Congresso Internacional de Fisiologia na Russia, que se caracteriza principalmente em induzir os peixes considerados de piracema à desovar em ambientes totalmente adversos aos da Natureza.
Sabemos que a Natureza nos proporciona grandes ensinamentos e observamos que nas regiões Norte e Centro Oeste, durante as estações das cheias, temos um aumento considerável no nível das águas, que recebe uma enorme quantidade de partículas constituídas de terra, folhas, mudando assim a química da água e iniciando um processo que conhecemos por "piracema", quando nestas condições os peixes se excitam à migrarem em direção às cabeceiras dos rios. Instintivamente, os peixes de piracema sabem que subindo o rio encontrarão melhores condições para o desenvolvimento de seus descendentes e a viagem começa.
Durante a jornada, os peixes praticamente não se alimentam, sendo obrigados à utilizarem suas próprias reservas, sob a forma de gordura. Este considerável esforço físico, pois as vezes os peixes tem até que escalar grandes cachoeiras, provoca a produção de ácido láctico, responsável pela maturação final das gônadas (testículos e ovários). Chegando nas áreas de desova, grandes lagos tomados pela enchente do rio, as fêmeas soltam os ovos que são imediatamente fecundados pelo esperma ativo dos machos.
As águas destes lagos, sendo ricas em plâncton, proporcionarão ótimos habitats para os recém nascidos. Este processo reprodutivo pode ser observado nos Pacus, e em muitas outras espécies de piracema e curiosamente estes peixes não se reproduzem de outra forma, em tanques de águas parada ou ligeiramente movimentada, a não ser que adotemos o Processo de Hipofisacão, pois as águas desses tanques não vão sofrer mudanças físicas e químicas e nem o peixe produzirá o ácido láctico pois não acontecerá o esforço físico de subir o rio. Portanto, a aplicacão de hormônios para induzir a maturação das gônadas deve ser realizado.
Relataremos à seguir, as observações e experiências feitas por Luiz Fernando Galli, quando das primeiras desovas do Pacu-guaçu obtidas na Estação de Piscicultura da Usina Mário Lopes Leão, em Promissão, São Paulo em janeiro de 1986. Foi obtido 50000 alevinos de 3 fêmeas (de 4 a 4,5 Kg) e 6 machos (3,5 a 4 Kg selecionados entre 57 Pacus capturados). Os reprodutores ficaram num tanque de 10 metros de diâmetro, com renovação constante de água. Foram selecionados os melhores para a Hipofisação. O Lote de 9 reprodutores (3 fêmeas e 6 machos) foi transferido para os aquários do Laboratório, cinco horas antes do início das injeções de hormônios, para que os peixes se acalmassem no novo ambiente
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As injeções foram preparadas à base de Pó de hipófise de Salmão seco em acetona (Preparado pelo Laboratóno Syndel – Canadá) misturado com soro fisiológico (0,5 à 1 cc/peixe) e macerado em gral. Após a centrifugação da mistura, o extrato sobrenadante foi aplicado em injecões de 0,5 a 1 cc por peixe, na base das nadadeiras peitorais. O Pó de hipófise foi adotado à base de 5 mg de pó/kg de peixe macho (1º aplicação) e 10 mg de pó/kg de peixe macho (2a. aplicação, 6 horas depois). Nas fêmeas, utilizou-se 5mg de pó/ kg de peixe (1a. aplicação) e 20 mg de pó/kg de peixe na 2a. aplicação, 6 horas depois.
Não ocorreu nenhuma desova até 18 horas da 2a. injeção. As fêmeas foram então transferidas para um tanque de 2 x 5 m, onde ficaram 15 dias, quando novamente foram recolhidas para o Laboratóno para uma 2a. indução à desova, com novos machos, repetindo-se as dosagens da 1a. Hipofisação. Sucesso total... Os vidros dos aquános foram cobertos externamente com plástico preto para evitar o Sol e as pessoas que passavam pelo local. 12 horas após a 2a. aplicação, os reprodutores começaram a se movimentar com maior intensidade, indicando a desova. 3 horas após deu-se a desova, as 3 fêmeas produziram 200.000 ovos. 1 hora após, os ovos foram transferidos para as incubadoras livres, com renovação de água constante. Ficaram 25 horas até a eclosão.
Após a eclosão, as larvas foram transferidas para 4 caixas de amianto de 1000 litros (com compressor de ar + pedra porosa + aquecedor + termostato (25º C). Absorveram o vitelo em 5 dias e as larvas ficaram por mais 5 dias no fundo do tanque, paradas.
A transferência para o tanque de engorda (10 x 20 m) foi uma questão de dias, tanque assim fertilizado para receber os pacuzinhos 10 dias antes da adubação orgânica e mineral foi distribuído pelo tanque, à lanço. 40 kg de calcário dolomítico. Antes do enchimento do tanque, foi distribuído também à lanço, 15 kg de Esterco de galinha, 40 kg de esterco de curral, 15 kg de sulfato de amônia e 2 kg de superfosfato triplo. Como observação, salientamos que a adubação deve ser feita sempre pelo menos 20 dias antes da estocagem de larvas e alevinos. Além do plâncton produzido naturalmente através da adubação, os alevinos receberam ração complementar para acelerar o crescimento, composta de: 10g de ração em pó para trutas (com 46% de proteína bruta) durante o 1.º mês de vida e ração triturada (com 46% de proteína bruta) na base de 2% do peso do peixe, durante 5 dias por I semana, no 2.º mês.
Os alevinos que atingem de 5 a 7 cm já possuem tamanho adequado para serem comercializados e distribuidos em reservatórios e açudes. Em Promissão, os alevinos de 45 dias atingiram de 5 à 10 cm e ficou muito bem observada que as caixas de 1000 litros devem ser bem oxigenadas principalmente do 5.º ao 10.º dia de vida das larvas
A evolução da Piscicultura certamente está fundamentada na transferência de experiências entre pesquisadores e criadores e o processo de Hipofisação lá é uma realidade científica. Desenvolva-a...