segunda-feira, 30 de julho de 2012

 Platy Mickey

 Nome Científico: Xiphophorus maculatus

Nome Comum: platy, plati

Ordem: Cyprinodontiformes

Origem: Esta espécie é proveniente da América Central, principalmente de lagos e lagoas do litoral Sul do México, do Nordeste das Honduras, de Guatemala e de Belize.

Habitat: Os platis habitam em rios, riachos e ribeiros com águas calmas assim como em lagos e lagoas na América Central. Estas águas são mais cristalinas em determinadas épocas do ano, ficando turvas com as cheias. Estes locais são caracterizados por terem fundos arenosos e os platis preferem as zonas com alguns troncos submersos e algumas plantas onde se possam refugiar, tal como os seus alevins. Vivem em zonas pouco profundas destes cursos de água e lagos/lagoas, sentindo-se mais confortáveis em profundidades entre os 50cm e 1m.

Tamanho em adulto: Os tamanhos podem variar, mas geralmente os machos atingem cerca de 4cm e as fêmeas uns 6cm.

Comportamento: Tal como as outras espécies de vivíparos mais comuns, os platis tratam-se de peixes pacíficos. É natural existirem disputas entre os machos mas isso geralmente não é algo preocupante uma vez que não costumam causar danos físicos nos peixes envolvidos.

Aquário: Como não se tratam de peixes muito grandes, são recomendados aquários com 40cm de comprimento ou mais, com cerca de 30l para um trio de platis (duas fêmeas e um macho), dependendo da litragem e do tamanho do aquário também se podem adicionar outras espécies pacíficas. Se um dos objectivos for reproduzir estes peixes, para além de os manter, é conveniente ter um aquário com algumas zonas com uma vegetação mais densa, recomendam-se plantas que proporcionem esconderijos para os alevins, não só plantas de caule que formem pequenos arbustos como também musgos e plantas flutuantes.

Água: Os platis preferem águas ligeiramente alcalinas apesar de suportarem águas com parâmetros muito diferentes, pH: entre 7.0 e 8.0 (ideal de 7.2 a 7.4), dH: 10 a 20, Sal: aconselha-se a adição de uma colher de chá de sal por cada 15l de água no aquário (devem ter-se em conta as outras espécies de peixes presentes no aquário pois nem todas toleram esta adição de sal)

Temperatura: Apesar de suportarem outras temperaturas, é aconselhável mantê-los a temperaturas entre os 22ºC e os 27ºC. A temperatura irá acabar por influenciar as suas taxas metabólicas e quanto mais alta esta for (dentro de determinados limites) mais rapidamente os alevins se irão desenvolver e menor será o tempo de gestação das fêmeas, mas em consequência a longevidade do peixe também será afectada podendo este ter uma vida mais curta.

Alimentação: Tratam-se de peixes omnívoros, aceitam muito bem vários tipos de comida e é importante terem uma alimentação o mais variada possível. Para além de ração seca, podem lhes ser dados alimentos vivos e até mesmo papas caseiras. Algas e alimentos vegetais assumem um papel determinante na sua alimentação. Como os alimentos que estes peixes consomem são os mesmos que os guppies consomem, é aconselhável a leitura destes dois artigos referentes à alimentação (estão mais direccionados para os guppies, mas aplicam-se a muitas outras espécies) Alimentação dos Guppies e Tipos de Alimentos.

Dimorfismo Sexual: A principal diferença entre os machos e as fêmeas reside na barbatana anal. Os machos possuem esta barbatana transformada num espigão, o gonopódio, que é o seu órgão sexual. Contrariamente aos machos, as fêmeas possuem a sua barbatana anal triangular. Outra diferença menos evidente é o facto de os machos serem mais esguios e elegantes do que as fêmeas.

Reprodução: Apesar de serem encarados como peixes vivíparos, esta trata-se de uma espécie ovovivípara, os embriões desenvolvem-se dentro de ovos, no interior da progenitora sem que existam trocas de substâncias entre eles, passado o tempo de gestação os alevins nascem já completamente formados. Começando do início, é conveniente ter duas ou mais fêmeas por cada macho existente no aquário, uma vez que este estará constantemente a persegui-las e assim, ao dividir as atenções por várias fêmeas, não leva nenhuma à exaustão. O macho possui um gonopódio, o seu órgão sexual, que se movimenta em quase todas as direcções que permite a inserção de esperma na fêmea. Este esperma é utilizado para fertilizar os óvulos e o restante é armazenado nos ovidutos para ser posteriormente utilizado (por isso é que mesmo sem a presença de macho, as fêmeas podem engravidar até 7 ou 8 vezes apenas com o esperma armazenado). Os embriões vão desenvolver-se no interior da progenitora, alimentando-se das substâncias nutritivas presentes nos ovos durante cerca de 28 a 40 dias, este período de tempo pode variar consoante as condições a que os peixes estejam expostos (a temperatura e a quantidade de oxigénio por exemplo). Passado este período de tempo a fêmea irá dar à luz entre 20 a 80 alevins (este número depende de vários factores, sendo a alimentação algo determinante assim como a maturidade da progenitora). Uma das dúvidas mais comuns é como saber se a fêmea está grávida, sendo a resposta sempre muito simples: a fêmea vai estar bem mais gorda e para além disso, dependendo também da cor do peixe, poderá ver-se uma macha escura na zona que se situa acima da barbatana anal. É conveniente ter um aquário com algumas plantas de forma a proporcionar esconderijos para os recém nascidos, pois os pais e os restantes habitantes do aquário, se tiverem oportunidade, vão instintivamente alimentarem-se deles. As melhores plantas para o efeito são aquelas que formam pequenos “arbustos” onde os alevins possam penetrar com facilidade e os outros habitantes não os detectem, as plantas flutuantes também são uma mais valia. Caso não existam refúgios para os pequenotes é recomendado o uso de um aquário maternidade ou até mesmo de uma maternidade de plástico (mas neste caso a fêmea apenas lá deve ser colocada quando o parto já estiver muito próximo).

Sociabilidade: Tratam-se de peixes sociáveis que podem ser mantidos em aquários comunitários com outras espécies pacíficas, exemplos destas espécies são algumas da mesma familia dos platis tais como espadas, mollys e guppies.

Descrição: No seu habitat natural apresentam cores diferentes daquelas a que estamos habituados a ver nos platis, são verde-oliva, brancos e pretos com as barbatanas azuladas. Devido aos inúmeros cruzamentos feitos em cativeiro, até mesmo com outras espécies, conseguiu-se obter uma grande variedade de cores de entre elas podemos destacar o vermelho, o laranja e o amarelo entre muitas outras. Em termos de anatomia, esta espécie distingue-se das outras da mesma família por ter o corpo mais alto e mais achatado do que as outras. São muitas as fontes que fazem referência à grande possibilidade de cruzamento entre espadas e platis, aconselhando assim que não se mantenham estas duas espécies no mesmo aquário de forma a evitar que surjam híbridos. Tal como acontece com os espadas, também se coloca a possibilidade de reversão sexual, de os platis mudarem de sexo tal como de outras espécies do género Xiphophorus. Estes são peixes recomendados a iniciantes no hobby pois não requerem cuidados especiais e também para todos os amantes de vivíparos.

Nota: algumas destas informações correspondem a uma cópia daquelas que se encontram na ficha técnica do cauda de espada, isto explica-se pelo facto de em relação a reprodução, alimentos e parãmetros da água estas espécies serem muito semelhantes.

 Platy Bicolor

 Platy Ruby

 Platy tricolor

 Platy

Platys
 espada laranja

Nome Científico: Xiphophorus helleri

Nome Comum: Espada, Cauda de espada

Ordem: Cyprinodontiformes

Origem: São provenientes da América Central, mais especificamente do México, Honduras e Guatemala

Habitat: No seu ambiente natural, os espadas vivem nas áreas acima mencionadas, em rios ou riachos com uma vegetação densa e com correntes rápidas, podendo também serem encontrados em nascentes com águas mornas e em canais. Esta espécie também já foi introduzida noutros países, incluindo alguns do continente africano, o que acabou por causar alguns desastres ecológicos devido, essencialmente, ao elevado ritmo a que se reproduzem originando grandes números de descendentes.

Tamanho em adulto: Os machos atingem cerca de 10 cm e as fêmeas, sendo maiores que estes últimos, podem chegar aos 12cm em cativeiro.

Comportamento: Tratam-se de peixes pacíficos. É preferível ter alguns peixes desta espécie no aquário, embora não se tratem de peixes de cardume. Apesar de pertencerem a uma espécie pacífica, entre os machos que habitam o aquário irá existir uma determinada hierarquia.

Aquário: Tendo em conta o tamanho que atingem depois de completarem o seu crescimento e de estarem constantemente a reproduzirem-se, não é aconselhável um aquário com menos de 50 litros para um trio de espadas (obviamente, podem coabitar com outras espécies no aquário). Se se tiver como objectivo a reprodução deste peixe, é conveniente ter o aquário com algumas plantas que acabem por formar algumas zonas mais densamente plantadas onde os alevins se poderão esconder dos progenitores e dos restantes habitantes do aquário, outro tipo de plantas aconselhável para a criação destes refúgios são as plantas flutuantes. Embora o aquário possa ter alguns troncos, não convém abusar destes objectos decorativos pois podem tornar a água um pouco ácida e os caudas de espada preferem águas mais alcalinas. Apesar de apreciarem aquários com bastantes plantas, é necessário terem muito espaço para nadar.

Agua: Os espadas preferem águas ligeiramente alcalinas apesar de suportarem águas com parâmetros muito diferentes, pH: entre 7.0 e 8.0 (ideal de 7.2 a 7.4), dH: 10 a 20, Sal: aconselha-se a adição de uma colher de chá de sal por cada 15l de água no aquário (devem ter-se em conta as outras espécies de peixes presentes no aquário pois nem todas toleram esta adição de sal)

Temperatura: Apesar de suportarem outras temperaturas, é aconselhável mantê-los a temperaturas entre os 22ºC e os 27ºC. A temperatura irá acabar por influenciar as suas taxas metabólicas e quanto mais alta esta for (dentro de determinados limites) mais rapidamente os alevins se irão desenvolver e menor será o tempo de gestação das fêmeas, mas em consequência a longevidade do peixe também será afectada podendo este ter uma vida mais curta.

Alimentação: Tratam-se de peixes omnívoros, aceitam muito bem vários tipos de comida e é importante terem uma alimentação o mais variada possível. Para além de ração seca, podem lhes ser dados alimentos vivos e até mesmo papas caseiras. Algas e alimentos vegetais assumem um papel determinante na sua alimentação. Como os alimentos que estes peixes consomem são os mesmos que os guppies consomem, é aconselhável a leitura destes dois artigos referentes à alimentação (estão mais direccionados para os guppies, mas aplicam-se a muitas outras espécies) Alimentação dos Guppies e Tipos de Alimentos.

Dimorfismo Sexual: A diferença entre os machos e as fêmeas nesta espécie é muito evidente, as fêmeas possuem a barbatana anal triangular enquanto que os machos possuem um espigão nesse local, o chamado gonopódio. Outro aspecto que os diferencia é o facto de o macho, quando atinge determinada idade desenvolver um prolongamento na sua barbatana caudal, daí o facto de ser chamado "cauda de espada". Para além disto ainda há a referir o facto de os machos serem mais "magros" que as fêmeas.

Reprodução: Apesar de serem encarados como peixes vivíparos, esta trata-se de uma espécie ovovívipara, os embriões desenvolvem-se dentro de ovos, no interior da progenitora sem que existam trocas de substâncias entre eles, passado o tempo de gestação os alevins nascem já completamente formados. Começando do início, é conveniente ter duas ou mais fêmeas por cada macho existente no aquário, uma vez que este estará constantemente a persegui-las e assim, ao dividir as atenções por várias fêmeas, não leva nenhuma à exaustão. O macho possui um gonopódio, o seu órgão sexual, que se movimenta em quase todas as direcções que permite a inserção de esperma na fêmea. Este esperma é utilizado para fertilizar os óvulos e o restante é armazenado nos ovidutos para ser posteriormente utilizado (por isso é que mesmo sem a presença de macho, as fêmeas podem engravidar até 7 ou 8 vezes apenas com o esperma armazenado). Os embriões vão desenvolver-se no interior da progenitora, alimentando-se das substâncias nutritivas presentes nos ovos durante cerca de 30 a 40 dias, este período de tempo pode variar consoante as condições a que os peixes estejam expostos (a temperatura e a quantidade de oxigénio por exemplo). Passado este período de tempo a fêmea irá dar à luz entre 50 a 100 alevins (este número depende de vários factores, sendo a alimentação algo determinante). Uma das dúvidas mais comuns é como saber se a fêmea está grávida, sendo a resposta sempre muito simples: a fêmea vai estar bem mais gorda e para além disso, dependendo também da cor do peixe, poderá ver-se uma macha escura na zona que se situa acima da barbatana anal. É conveniente ter um aquário com algumas plantas de forma a proporcionar esconderijos para os recém nascidos, pois os pais e os restantes habitantes do aquário, se tiverem oportunidade, vão instintivamente alimentarem-se deles. As melhores plantas para o efeito são aquelas que formam pequenos "arbustos" onde os alevins possam penetrar com facilidade e os outros habitantes não os detectem, as plantas flutuantes também são uma mais valia. Caso não existam refúgios para os pequenotes é recomendado o uso de um aquário maternidade ou até mesmo de uma maternidade de plástico (mas neste caso a fêmea apenas lá deve ser colocada quando o parto já estiver muito próximo).

Sociabilidade: Tratam-se de peixes sociáveis que podem conviver com outras espécies, em aquários comunitários, gostando da presença de outros vivíparos tais como mollys, platis, guppies, etc.

Descrição: Os indivíduos selvagens desta espécie apresentam uma tonalidade esverdeada, mas devido aos cruzamento feitos em cativeiro, hoje em dia existem caudas de espada de várias cores, temos por exemplo, alaranjadas, vermelho sangue, negras, wagtail (barbatanas pretas), etc.. Quanto às barbanas também existem espadas cauda de lira, com a barbatana caudal mais comprida nas pontas, formando uma espécie de "lua" e também espadas véu, com a barbatana dorsal mais prolongada que o habitual. Tratam-se de peixes muito fáceis de identificar e também muito conhecidos devido à particularidade de os machos apresentarem um prolongamento da barbatana caudal em forma de espada.. São muitas as fontes que fazem referência à grande possibilidade de cruzamento entre espadas e platis, aconselhando assim que não se mantenham estas duas espécies no mesmo aquário de forma a evitar que surjam híbridos. Um dos mitos que se gera em relação a estes magníficos peixes diz respeito à sua possível mudança de sexo, há quem defenda que a partir de determinada idade os ovários das fêmeas deixam de funcionar e devido a uma falta de hormonas a fêmea pode transformar-se num macho fértil ( a barbatana anal dá origem ao gonopódio e a barbatana caudal acaba por ficar com a conhecida "espada"), outros defendem que esses peixes apenas se tratam de machos com um desenvolvimento mais tardio. Torna-se também importante referir que os espadas têm o hábito de saltar, podendo assim ocorrer alguns acidentes se os peixes acabarem por saltar para uma área fora do aquário. Recomenda-se então que, se o aquário não tiver tampa, não se encha o aquário até à sua capacidade máxima de forma a dificultar a saída dos peixes.

 espada amarelo

 espada lira

 espada sangue

  espada verde e aida tem outros como o bicolor e etc...



Ambystoma mexicanum

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaAmbystoma mexicanum
Ambystoma mexicanum
Ambystoma mexicanum
Estado de conservação
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Amphibia
Ordem:Caudata
Família:Ambystomatidae
Género:Ambystoma
Espécie:A. mexicanum
Nome binomial
Ambystoma mexicanum
(Shaw e Noddler, 1798)
O axolote ou axolotle (do nauatle axolotl) (Ambystoma mexicanum) é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal neoténico, pois conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotes são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração[1][2] (o animal pode se regenerar tanto que no caso de perder um membro ou seu rabo, consegue criar um completamente novo).

 

 Descrição

Axolotl.jpg
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Axolote.jpg
Um axolote adulto pode medir de 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécime com mais de 30 cm. Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde o final da cabeça prolongando se por toda a extensão da cauda. Isso ocorre porque esses anfíbios apresentam tireoide rudimentar e não há liberação de hormônios tireoideanos, essenciais na metamorfose de anfíbios. Quando um axolote recebe hormônio tireoideano, transforma-se em animal adulto com caracteristícas terrestres[3]: pulmão e patas e perda da cauda por reabsorção, tornando-se muito similar à salamandra-tigre Ambystoma velasci (nalguns raros casos[4], essa metamorfose ocorre naturalmente).
As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis apenas na época de reprodução pela presença de cloacas muito mais pronunciadas e de aspecto redondo.

 Habitat

Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. Atualmente, no lago Chignahuapan, são raramente encontrados. Isto se deve a predação dos seus ovos por espécies não autóctones introduzidas pelo homem. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).

Nome

Axolotle é um nome asteca, que numa tradução aproximada significa "monstro aquático", e na mitologia asteca era a evocação do deus Xolotl.