quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Fascinante Botia Dojô (Misgurnus anguillicaudatus)

Simpáticas, alegres, curiosas, apaixonantes, e viciantes, este é o mundo das botias. Vou falar um pouco sobre uma em especial que adoro, a Dojô. Sua origem não é de Sumatra e nem Bornéu como muitas outras, mas sim China e Ásia (nordeste),


*foto retirada do site http://www.loaches.com.

Por serem consideradas peixes “comuns”, não é dado a elas o devido valor merecido, ao contrário de uma Botia Palhaço por exemplo, mas não deixam em nada a desejar a nenhuma outra. A Botia Dojô na natureza é encontrada em águas alcalinas, com P.H de até 7.5, mas já foi comprovado que vivem muito bem em PH de 6.8 até 7.5, com até mesmo reprodução em PH de 6.8 o que as permitem que “vivam” em harmonia com muitas espécies.

O Dojô é um peixe pacifico e de comportamento variado, hora esta ativo e nadando por toda a extensão do aquário e hora esta deitado a uma sombra de alguma pedra ou até mesmo enterrado no substrato. Assim que inserido em um novo aquário, eles ficam extremamente ativos por até 1 semana, após este período são bem mais tranquilos, passando a ficar parados em algumas áreas do aquá por horas ou até mesmo enterradas por longos períodos e saindo para se alimentar somente a noite.

Algo que se deve ter muita atenção ao criar Dojôs é a vedação do aquário, o mesmo deve ter tampa e frestas muito pequenas que passem no máximo os fios dos equipamentos. Nunca perdi uma Dojô mas em compensação antes de cobrir com durex todos os dias os buracos dos fios, sempre tinha um tentando pular por ali, até que um dia um conseguiu, mas ainda bem que eu acordei com o barulho e o resgatei a tempo. São saltadores exímios e podem passar por buracos que vc não acredita!

A alimentação deve ser bem balanceada, com predominância de ração para peixes de fundo, as minhas devoram Botton Fish, deve ser sempre feita com as luzes apagadas, pois tem o hábito de se alimentar a noite.

Uma dica muito importante no tratamento de doenças, quando se tem botias como a Dojô e qualquer outra Subespécie de Botia, não se deve usar o Sal Grosso, pois suas pequenas escamas não toleram o sal na água que em quantidade exagerada pode levar a morte dos mesmos.